Sem um técnico para o time brasileiro como foi durante o ciclo olímpico, Marcus D. Almeida organiza sua agenda; CBTarco diz que atividades não trarão "ganho técnico"
Prodígio do tiro com arco brasileiro, Marcus Vinícius D'Almeida era uma
esperança para a Rio 2016. Trazer uma medalha inédita para o país na
modalidade era um sonho, mas fincar o nome entre os principais atletas
da modalidade poderia ser uma realidade. Acreditando nisso e investindo
também a longo prazo no potencial do jovem de 18 anos, a Confederação
Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco) levantou praticamente R$ 900 mil para o carioca.
Os valores somavam os ganhos mensais de Bolsa Pódio e também um
convênio firmado com o Ministério do Esporte no valor de R$ 653 mil.
Para 2017, porém, o arqueiro que conseguiu resultados expressivos no
último ciclo olímpico teve que investir R$ 15 mil por conta própria para
se aprimorar e treinar na Europa.
Os treinos de Marcus não foram combinados com a Confederação Brasileira de Tiro com Arco, que não opinou sobre a escolha do jovem. Enquanto está fora do Brasil, Marcus ficará fora da primeira seletiva do ano, no dia 4 de fevereiro, que convocará a seleção para as primeiras competições do ano. Mesmo assim, ele espera não ficar fora da seleção. Presidente da CBTarco, Vicente Fernando Blumenschein não confirma a presença do carioca na seleção, mas também não descarta, dizendo: "Acho difícil que ele não consiga uma vaga". Marcus espera o mesmo.
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